A Criptografia, assim como a Criptoanálise e as diversas vertentes dessa área fascinante da Segurança da Informação tem uma história bem interessante e é cheia de teorias deslumbrantes e até mesmo engraçadas no ponto de vista mais atual. Vale a pena o estudo e pesquisa para conhecermos um pouco mais sobre a arte de esconder mensagens.
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O primeiro exemplo documentado de escrita cifrada foi considerada por um grupo de estudiosos aconteceu +/- em 1900 a.c. em uma vila egípcia perto do rio Nilo, chamada Menet Khufu, onde foi encontrado o túmulo de Khnumhotep II que continha alguns hieróglifos que foram substituídos por outros mais “importantes e bonitos”.
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Os relatos do uso da esteganografia remonta os idos de 1500 a.c., quando eram feitas tatuagens na cabeça de escravos contendo a mensagem. Para ocultá-las, porém, era preciso esperar o cabelo crescer para esconder a mensagem. Para decifrar, só era necessário raspar o cabelo.
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Um livro atribuído a Kautilya, chamado Artha-sastra, é escrito na índia +/- em 300 a.c. e cita diversas cifras criptográficas e recomenda uma variedade de métodos de criptoanálise para obter relatórios de espionagem. Todos os processos descritos são recomendados apenas para o uso de diplomatas.
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O texto “Elementos”, de autoria do matemático grego Euclides de Alexandria, que viveu entre 220 e 270 a.c. é o livro mais publicado da história da humanidade, contrariando os números que dizem que o título seria da bíblia. O livro compila e sistematiza o que se conhecia na época sobre geometria e teoria dos números, e que é uma grande influência na moderna criptologia feita por computador.
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Em Uruk, região do atual Iraque, aproximadamente em 130 a.c., escribas transformam seus nomes em números dentro do emblema que identifica seus trabalhos (Somente para divertir os leitores).
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O Quadrado Latino é encontrada em escavações feitas em Pompéia, inscrita numa coluna. As palavras rotas arepo tenet opera sator parecem ter o efeito mágico de nunca desaparecerem e persistem até hoje como um enigma de transposição.
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O Kama-Sutra, 400 d.c., classifica a criptografia como a 44ª e 45ª das 64 artes que as pessoas deveriam conhecer e praticar.
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Os famosos Templários (1119-1311 d.c.), escreviam suas cartas de crédito com um método próprio de cifragem extraído da cruz chamada “das oito beatitudes” e que constituía o emblema da ordem.
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Michele Steno, dodge de Veneza (1411 d.c.), dá um dos primeiros exemplos de cifras homofônicas: escolhia vários símbolos para cada letra, além de utilizar nulos e caracteres especiais para certas palavras de uso frequente.
Apenas alguns fatos históricos foram mencionados. Recomendo a leitura e pesquisa.
Para quem se interessa pelo assunto:
Livro: Códigos & Cifras da Antiguidade à era Moderna